Com a explosão a todo instante de novas mídias, internet, revistas cada vez mais especificadas e redes sociais, as empresas precisam ampliar o seu foco. Agora é necessário focar no consumidor, acima de tudo como pessoa, saber seus hábitos e seus gostos. A dúvida é "quanto investir em cada meio", pois, não é tão importante focar no veículo, afinal, é preciso elaborar a campanha publicitária pensando em qual será a imagem que o consumidor terá da marca, qual a sensação. Com as mídias avançadas, sempre consumindo o tempo das pessoas, primeiramente, deve-se pensar na ideia e posteriormente, no lugar de divulgação da mensagem, com base em critérios técnicos, aumentando o poder da publicidade e a interação dela com o público, gerando assim, experiências sempre mais afetivas com sensações únicas e particulares daquele momento. Esse processo se chama Transmedia. Dessa forma, o conteúdo de todas as mensagens juntas, tem a mesma essência, porém, não são os mesmos, são complementares.
Podemos observar isso claramente com a história criada por Stephenie Meyer, na saga de Crepúsculo ou até mesmo a do bruxo mais famoso do mundo criado por JK Rowling, o inesquecível e querido Harry Potter. Crepúsculo não é apenas um livro que virou filme, assim como Potter também não é. Existem sites que informam os fãs sobre fatos além das páginas e das telas. Brinquedos e jogos eletrônicos aumentam as experiências com as personagens e atores, aumentando junto, as emoções, o fanatismo e a lealdade pelas histórias. Para os fãs dos bruxos de Hogwarts existem sites com games online e as informações sobre a vida das personagens e dos autores que ficam além da nossa imaginação. O mesmo ocorre com os vampiros de Forks. Tudo isso aumenta a experiência do público e o consumo de informações fica além dos territórios imaginários.
Post baseado no texto Comunicação Integrada, do livro "Onipresente comunicação: de onde viemos e para onde vamos" de Ricardo Cavallini. Editora Fina Flor, 2009.