segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Street Painting

Hoje vou falar um pouco sobre a pintura de rua e sobre um artista renomado por esse tipo de arte, chamado Edgar Muller, que muitos devem conhecer. Para quem não conhece, ele exerce arte nas ruas, pintando imagens em 3D que nos remete a realidade, mas, não passa de uma pintura no chão. Edgar é fascinado por pintura desde a infância porém, a arte só começou a tomar conta de sua vida aos 16 anos em uma competição. Ainda assim, só ficou famoso aos 19 anos com a cópia da arte de Caravaggio. Decidiu-se então, dedicar-se totalmente a arte de rua aos 25 anos, viajando pela Europa, aprendendo e ensinando, organizando e participando de diversos festivais.
Como tudo nessa vida vira publicidade, o trabalho de Edgar já ganhou fortes patrocinadores como a Coca-Cola, Johnnie Walker, entre outros.

Aqui vão alguns trabalhos deste artista:


A obra de Caravaggio: Causou o impacto inicial.



Need for Speed: O produto mais desejado da série de jogos foi realizado em Leipzing na maior exposição da Europa de jogos de computador.



Smart Forfour: Feito para a agência alemã Springer & Jacoby em mais de 120para criar a ilusão 3D.


Liga de Campeões: Na final do Barcelona X Londres, em Paris, foi pintado os dois maiores adversários Henry e Puyol , lutando pela boa. O público pôde tirar fotos dentro da imagem tridimensional.



Johnnie Walker Green Label: "Um gole e você se sente transportado para as terras escocesas."


Rexona Men Stuncity: Realizada em junho de 2005 em Berlim com uma certa ilusão inesperada no maio da cidade construída por quatro street painters com giz.



Rock`n Coke Festival: Realizado na Turquia onde é o maior festival ao ar livre.


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Redes Sociais e Marketing


Redes sociais nunca estiveram tão presente na vida cotidiana como atualmente. Adultos e jovens do mundo inteiro se divertem, trocam ideias e conhecem novidades a cada minuto através desses meios de comunicação. Como no mundo publicitário tudo se transforma em marketing, o auge agora é investir nas redes sociais para descobrir com mais profundidade o publico alvo de cada produto e o que os clientes querem, pois, as informações trocadas são mais ricas e verdadeiras.
Existe uma interação maior entre marca e consumidor, produto e usuário. As marcas passam a saber com mais certeza o que os clientes querem, quais os desejos e necessidades de cada consumidor e assim, podem suprir as necessidades de seus clientes. Tais redes então trabalham a nosso favor.
No Brasil as agências de publicidade utilizam com mais frequência o orkut, pois na maioria dos casos, as comunidades foram criadas por funcionários ou ex-funcionários publicitários. Já a quantidade de agências que mantém blogs públicos é bastante menor. Quem conhece um pouco o mundinho de redes sociais brasileiras sabe que tem muita agência por aí abastecendo blogs com conteúdo e até algumas que o tornaram sua principal presença na web, tomando o lugar do site institucional, fazendo com que haja mais navegadores e pessoas com interesse no trabalho.
O melhor que se tem a fazer, então, é deixar que as redes socias favoreçam as marcas como já está acontecendo, investir nessas redes é a melhor e mais segura fonte de vincular o consumidor a marca, aumentando a fedelidade e a interação.

Midia Indoor


Sempre achei muito interessante a ideia de fazer campanhas publicitárias em lugares inusitados, com peças criativas e engraçadas de maneira que não temos como escapar da leitura como em banheiros de restaurantes e bares.
Seja qual for o objetivo da marca, a midia indoor pode garantir uma comunicação eficaz e direta ao publico alvo. No Brasil a New Ad é pioneira no assunto. Já nos EUA e na Europa este tipo de midia está presente desde os anos 80.
Aqui vão alguns exemplos mais encontrados em lugares que muitos de vocês já devem ter visto, como no Zé Bonito, Mercearia São Roque, All Black, New Dog e vários outros aqui em São Paulo.






Esta ultima imagem foi feita para os canais ESPN e venceu o leão de bronze em Cannes em 2006 na categoria Outdoor.





quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A única revolução ainda possível


O ser humano atual é escravo de suas próprias criações, deixando de lado a sua liberdade, sem nem ao menos se dar conta de que ela está acorrentada em suas próprias raízes. De acordo com Flusser criamos máquinas a principio como extensões de nossos corpos, de nossos sentidos. Porém, essas passam a ser parte de nós, ao contrário do que deveria ser, pois, não se sabe mais o conteúdo da tecnologia, o por que dos fatos, como são feitos e como soluciona-los. Sabe-se apenas o razoável, medíocre necessário para que as coisas aconteçam.
Pensamos informaticamente, do modo como pensam os computadores, em que a fotografia introduziu este pensamento insuficiente em nossas mentes trazendo consigo o problema da liberdade, no qual o trabalho está sendo substituído por máquinas, assim como os pensamentos, os ideais e as particularidades.
O fotógrafo por sua vez ilude-se ao imaginar que está sendo livre e artista de sua arte, espontâneo em sua política, particular e único. Tal feitio ocorre pois não sabe, como os fotógrafos experimentais, que deve-se conhecer a máquina a fundo, para que a estratégia seja dirigir-se contra o aparelho, solucionar seus mistérios, opor-se a ele e domina-lo. A filosofia da fotografia então, aponta o caminho para que sejamos conscientes e capturemos a liberdade na vida do funcionário dos aparelhos.

Filosofia da caixa preta – Ensaios sobre uma futura filosofia da fotografia. Capítulo 9: A urgência de uma filosofia da fotografia. Villem Flusser. EditoraHucitec. São Paulo, 1985